Perfil & Bibliografia

Perfil:
BoA, significando Beat of Angel, fez seu nome por toda a Ásia graças a seu gênero único de música pop. Fãs japoneses chegam a compará-la a Ayumi Hamasaki e Utada Hikaru, o que é um grande elogio para uma artista tão jovem, mas certamente merecido, uma vez que ela é a primeira artista asiática internacional a ter dois álbuns com mais de um milhão de cópias vendidas.

Provavelmente uma das artistas mais populares e influentes na indústria, ela é bem vista e continua a vender bem, apesar da brusca queda no número de álbuns vendidos em geral. Ela continua sua carreira desde sua estréia aos 13 anos, e tem começado a fazer progressos no ocidente.

Bibliografia:
BoA, cujo nome real é Boa Kwon, nasceu e cresceu em uma família católica em Guri, Gyeonggi-do, Coréia do Sul. Foi através dessa família que a cantora conseguiu dar seus primeiros passos na indústria fonográfica, quando, aos onze anos, seu irmão a levou para um show de talentos da gravadora SM Entertainment. A gravadora estava a procura de um ícone internacional com o objetivo de fazer a música coreana mais conhecida internacionalmente. O empenho em busca de uma nova estrela era tanto que perguntavam aos candidatos se eles tinham irmãos mais jovens que pudessem participar das entrevistas. Apesar de BoA não preencher o requerimento de ter entre 13 e 16 anos, seu irmão contou aos entrevistadores que ela havia praticado muito para tal oportunidade, e decidiu-se então que esta teria direito de participar da audição. Era uma grande responsabilidade para uma garota tão jovem, mas ficou decidido que BoA era a pessoa ideal para o trabalho. A lógica por trás da escolha de uma candidata tão jovem é simples, visto que na época diversas artistas jovens estavam no topo do ranking, incluindo o grupo japonês SPEED, na época com 15 anos. Além disso, treinar o artista escolhido a ponto de poder lançá-lo internacionalmente levaria anos, sendo portanto essencial começar o treinamento cedo para aumentar as chances de alcançar seus objetivos.

Devido à sua idade, a permissão dos pais de BoA foi necessária antes que a SM Entertainment pudesse começar o treinamento da futura estrela. Foi difícil convencê-los, mas o irmão mais velho os encorajou a deixá-la seguir a carreira musical. BoA recebeu treinamento não apenas em dança e canto, mas também em línguas estrangeiras. Para produzir uma estrela também em outras partes da Ásia, e eventualmente, no mundo, ela teve que passar por treinamentos de japonês e inglês, tornando-se assim ideal para diversos mercados. Parte de seu treinamento foi realizado no Japão, onde recebeu treinamento exclusivo de Gumiko do NHK fame.

Além de cantar e dançar, foi reportado que ela só havia permissão para falar em japonês durante sua estadia, com o objetivo de aumentar a compreensão da língua. Quando ela estava no Japão, ela foi descoberta pelo gerente de Yungsung Akanemi , que a introduziu para Sakuma, considerado um dos melhores dançarinos do Japão. Outro famoso dançarino do Japão, Kazeu, viajou à Coréia para coreografar o álbum de estréia. Com esse suporte de alto nível e dois anos de árduo treinamento, BoA estava pronta para sua estréia frente ao público coreano.

Assim, em 2000, a cantora, na época com 13 anos, fez sua estréia oficial na Coréia com o álbum Id; Peace B. O álbum teve como público-alvo o mercado adolescente, com músicas dançantes que se tornaram muito populares. O álbum encontrou uma resposta positiva do público e alcançou o Top 10, vendendo mais de 200.000 cópias, lançando BoA ao estrelato em apenas alguns dias após o lançamento. Devido ao sucesso, a SM Entertainment começou a negociar com a gravadora japonesa Avex Trax, para tentar garantir um contrato de lançamento no Japão. Ainda em 2000, BoA ganhou diversos prêmios, como Best Newcomer do MTV Music Video Festival e também pela KMTV. Em março de 2001, seu primeiro mini-álbum Jumping into the World foi lançado na Coréia, contendo também versões em inglês e chinês de algumas canções.

Após o lançamento deste mini-álbum, BoA passou um tempo fora da cena musical coreana para concentrar-se na entrada no mercado japonês, em um período que ela descreve como "um dos mais solitários" em sua vida. Sua estréia nipônica teve relativo sucesso considerando que BoA era uma artista estrangeira. Seu primeiro single, a versão japonesa de ID; Peace B tornou-se um hit instantaneamente, alcançando o número 20 no Oricon. O primeiro álbum, Listen to my heart, alcançou o número 1 do ranking, e chegou a vender mais de um milhão de cópias mundialmente.

Em 2002, BoA fez um triunfante retorno à cena musical coreana com seu segundo álbum No. 1. Este se tornou o álbum mais famoso em sua terra natal, vendendo mais de meio milhão de cópias apenas na Coréia. O album também alcançou o número 15 do ranking japonês. Em setembro do mesmo ano, ela lançou seu segundo mini-álbum, Miracle, que vendeu mais de 300.000 cópias. Esse sucesso sem precendentes levou-a a ser a pessoa mais jovem a receber o prêmio Daesang de Artista do Ano.

Em 2003, foi lançado o que se tornou seu álbum mais famoso no Japão, Valenti. Foram vendidas mais de 600.000 cópias na primeira semana, e 1.250.000 cópias no total, tornando o álbum asiático internacional com a maior venda e também a mais rápida. A turnê relativa ao álbum vendeu em algumas áreas em menos de 15 minutos. Em maio deste ano, ela lançou ainda o terceiro álbum coreano, Atlantis Princess, que liderou diversos rankings e ganhou vários prêmios, incluindo o Best Hits Music Festival. Ela continuou seu trabalho na Coréia com o lançamento de seu terceiro mini-álbum chamado Shine We Are! . Este continha versões japonesas de algumas de suas músicas coreanas mais famosas, além de um cover de Flying With Wings, em colaboração com a boyband irlandesa Westlife. A música acompanha um vídeo no qual os dois artistas cantavam juntos em um estúdio. No entanto, o álbum desapontou, vendendo apenas 80.000 cópias na Coréia, o que pode ter sido responsável pelo não-lançamento de mini-álbuns posteriormente.

Em abril de 2003, foi lançado o álbum K-pop Selection, que foi uma coletânea de músicas coreanas voltada para o mercado japonês. Esse álbum alcançou o 13º lugar nas paradas japonesas.

As atividades continuaram em 2004 tanto na Coréia quanto no Japão. BoA havia feito 18 anos e houve uma repentina mudança no visual, objetivando uma imagem mais adulta e um estilo mais maduro, em detrimento do visual mais fofo adotado na pré-adolescência. O quarto álbum coreano foi lançado em junho de 2004 e liderou os rankings coreanos. Este álbum não vendeu tão bem quanto o primeiro, mas conseguiu manter um bom nível de vendas apesar das quedas no mercado musical coreano. Várias versões internacionais do álbum foram produzidas e lançadas na China, Hong Kong e Taiwan. As canções My name e My prayer foram regravadas em chinês para as versões internacionais, mostrando uma primeira aproximação de BoA ao mercado chinês.

Ao invés de lançar seu esperado quarto álbum japonês, BoA lançou uma compilação de suas músicas japonesas mais populares. O álbum continha todos os seus singles japoneses, e uma faixa bônus na qual o grupo de rap Soul’d Out fazia uma participação especial. O álbum tornou-se número um instantaneamente no Japão e chegou a vender mais de um milhão de cópias mundialmente, tornando BoA a primeira artista não-japonesa a ter dois álbums com mais de um milhão de cópias vendidas domesticamente. Em 21 de junho de 2004, BoA apresentou-se em um festival de música coreana realizado em Sydney Opera House, Austrália. Essa apresentação foi considerada sua primeira estréia internacional de grande porte.

O quinto álbum coreano, Girls on Top, apresentou uma queda nas vendas, que teve como uma das causas as quedas sucessivas do mercado coreano como um todo. O álbum apresentava um novo tipo de som e imagem para BoA. Ela seguia a linha da música coreana adicionando mais influências do hip-hop à sua música, e sua imagem tornou-se mais japonesa, o que levou alguns fãs coreanos a acusarem-na de virar as costas para sua origem coreana. No entanto, o álbum alcançou o primeiro lugar no mercado taiwanês. Em junho de 2005, BoA apresentou-se internacionalmente mais uma vez em um concerto Hallyu em Los Angeles, Califórnia.

Com o lançamento de Outgrow, sua gravadora anunciou que provavelmente as vendas alcançariam a marca de dez milhões de cópias, que é considerado uma marca importante na carreira de qualquer artista. Durante este período, ela estava praticamente inativa na Coréia, decidindo concentrar seus esforços em ganhar mais popularidade internacionalmente, inclusive gravando uma entrevista com o canal americano CNN, na série Talk Asia, que também havia tido participantes como Ayumi Hamasaki e Rain.

BoA começou a trabalhar em seu sexto álbum coreano em maio de 2007, após completar uma turnê japonesa. Ela confirmou que se apresentaria no Korean Music Festival, um evento anual que apresenta alguns dos artistas mais populares da música coreana. Ela se apresentou ao lado de Rain, Fly To The Sky, Big Bang e muitos outros. Há rumores de que ela estaria tentando entrar no ramo de atuação e teria sido oferecida partes tanto em filmes quanto em novelas. No entanto, não há nenhum anúncio oficial que confirme esses rumores até agora.

A cantora agora se prepara para seu lançamento no mercado americano, com o single Eat you up.

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